quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

“Quer dizer então que eu amava Capitu e Capitu me amava?”






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Quando na sétima série me obrigaram a ler Dom Casmurro de Machado de Assis, aquela história que inicialmente me parecia cansativa e repetitiva fui descobrindo poesia em cada palavra sofrida, em cada suspiro apaixonado daquele tão jovem menino Bentinho, que já perdia suas noites de sono pensando na tão doce e ao mesmo tempo tão traiçoeira Capitu.

Ontem assistindo a micro-série da Rede Globo fiquei muito encantada e impressionada com tanta poesia rústica e ao mesmo tempo contemporânea, a mistura entre o novo e o velho, cores e movimentos que prendem a atenção como um quadro pintado em seus mínimos detalhes.

Comecei a lembrar das últimas micro-séries da emissora que me chamaram atenção, Hoje é dia de Maria , A pedra do Reino - da obra de Ariano Suassuna, ambas com direção de Luiz Fernando Carvalho, e agora com direção dele também mais uma doce mini produção que se um dia transformada em um longa poderia render vários curiosos e bons comentários por aí.

Espero que ainda venham varias outras mini-séries com seus cavalos que galopam sobre rodinhas, com seus personagens curiosos e cheios de mistérios e histórias pra contar.


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2 comentários:

Guima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Guima disse...

aLôka!
A Pedra do Reino, tira esse "N" descompensado aí! UAHAUAUAHU
A Pedra do Reino e Capitu são duas microsséries do projeto Quadrante de Luiz Fernando Carvalho onde são abordadas obras literárias brasileiras com lirismo visual retratando a poética criada por seus autores.
Tem mais duas microsséries chamadas "Dançar Tango em Porto Alegre" da obra de Sérgio Faraco e "Dois irmãos" da obra de Milton Hataum.
Aguarde beibe!
É nesse tipo de patota que eu ainda hei de entrar!
Bjomearranha! Ui!